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✔✔ A Câmara de Vereadores de Bozano voltou a rejeitar uma proposta encaminhada pelo Executivo voltada à valorização dos servidores públicos municipais. O projeto de lei, que previa alteração em norma existente para instituir uma Função Gratificada (FG) responsável pelo acompanhamento de manutenções e reformas das máquinas rodoviárias do município, foi barrado pela maioria dos parlamentares.
A medida buscava aperfeiçoar o controle e a conservação dos equipamentos públicos, designando um servidor efetivo e estável para supervisionar de forma técnica e contínua os serviços realizados na garagem municipal e em oficinas terceirizadas. O Executivo destacou que a proposta não criava novos cargos nem representava aumento expressivo de despesas, mas reconhecia a responsabilidade adicional de quem já atua no setor.
Mesmo assim, os vereadores rejeitaram a matéria — pela segunda vez. A decisão vem sendo interpretada como falta de coerência política e insensibilidade com o funcionalismo público, sobretudo diante do histórico recente da própria Casa Legislativa.
Em agosto, o mesmo plenário aprovou um aumento expressivo de 130% no salário de um cargo em comissão (CC) do Legislativo, assessor administrativo, que passou de R$ 2.617,47 para R$ 6.028,00. O cargo, de 20 horas semanais, ocupado por João da Rosa Cossetin, agora tem remuneração próxima à de secretários municipais, que cumprem jornada dobrada e exercem funções de gestão muito mais amplas.
“É difícil compreender como se rejeita uma medida simples, técnica e de baixo custo, enquanto se autoriza um aumento tão significativo dentro da própria estrutura do Legislativo”, avaliou uma fonte ligada ao Executivo.
Com a nova negativa, Bozano segue sem um servidor oficialmente designado para acompanhar e fiscalizar os serviços das máquinas rodoviárias — lacuna que pode gerar desperdícios, atrasos e custos adicionais à administração.
A postura da Câmara reacende o debate sobre as prioridades do Legislativo bozanense e sobre a coerência entre o discurso de valorização do serviço público e as decisões efetivamente tomadas em plenário.
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