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Postado por ABEL OLIVEIRA
Familiares de apenados reclusos no RS passaram a noite mobilizados em frente do Palácio Piratini, no Centro Histórico de Porto Alegre.
Na manhã desta segunda-feira (7/8), atos organizados por redes sociais deram início às manifestações contrárias a uma instrução normativa da Susepe, que regulamenta as visitas nas cadeias.
Presos da Penitenciária de Ijuí fazem greve de fome contra novas regras impostas pela Susepe
Segundo os manifestantes, essa norma limita idade para acesso aos espaços penitenciários, impõe uso de roupa específica aos visitantes, reduz “apoio” das famílias aos apenados, entre outras medidas que, de acordo com as famílias, são desrespeitosas.
Além das manifestações extramuros, os presos estariam iniciando greve de fome em apoio aos organizadores na rua.
A Susepe soltou nota sobre a instrução normativa reclamada e diz que a medida visa à padronização das visitações, garantia de proteção para as visitas e, ao mesmo tempo, evitar o controle de organizações criminosas nestes locais; leia a íntegra:
"A Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) informa que a nova Instrução Normativa 14/2023 padroniza as visitações nos estabelecimentos prisionais de todo o Rio Grande do Sul. Busca garantir maior proteção aos visitantes e, ao mesmo tempo, evitar o controle das organizações criminosas nestes locais.
Um dos pontos levantados pelos manifestantes, por exemplo, refere-se às cores das roupas. No regramento anterior, havia a proibição de determinadas cores. No atual, optou-se por, ao contrário, identificar as cores permitidas. A uniformização neste item é fundamental para diferenciar visual e rapidamente visitantes de apenados e servidores.
A entrada de recém-nascidos nas penitenciárias – ambientes nocivos e de muita circulação de pessoas – foi restringida para proteger os bebês de até seis meses, justamente os mais expostos a doenças, por não estarem ainda com o ciclo vacinal completo.
Em integração total com as demais forças de segurança, a Susepe age para garantir o devido cumprimento de pena de restrição de liberdade no sistema prisional e enfrentar, sempre que necessário, as ameaças do crime organizado. Porque, ao fim, o que estará em jogo, invariavelmente, é a segurança de todos."
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