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Rombo de R$ 2,6 bi em 2024: Correios vão economizar cortando jornada e plano de saúde

Estatal pretende reduzir carga horária, suspender férias e rever convênio médico para conter o rombo financeiro do ano passado.

Matéria Publicada em: 13/05/2025
Reprodução/Correios.

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➡️  Os Correios estão buscando economizar até R$ 1,5 bilhão em 2025, com medidas que incluem redução de jornada de trabalho e mudanças no plano de saúde, devido a um prejuízo de R$ 2,6 bilhões registrado em 2024.

Recentemente, a empresa anunciou algumas ações para cortar custos, especialmente nas despesas com funcionários. Entre elas, estão a redução da carga horária, a suspensão temporária de férias e a revisão do plano de saúde. Essas mudanças visam equilibrar as finanças, segundo a estatal.

Uma das principais novidades é a implementação de uma jornada de trabalho de 6h por dia e 34h por semana para os funcionários administrativos, o que também implica na redução proporcional dos salários. 

Além disso, as férias serão suspensas temporariamente a partir de 1º de junho e poderão ser gozadas apenas a partir de janeiro de 2026. 

O plano de saúde também passará por alterações para reduzir seus custos em torno de 30%, com uma nova rede credenciada que será discutida com os sindicatos. 
Essa mudança gera preocupação, pois afeta uma área muito sensível para os serviços prestados pelos Correios.

Outras medidas incluem a prorrogação do prazo para inscrição no Plano de Demissão Voluntária (PDV) até 18 de maio, transferência temporária de carteiros e atendentes para centros de tratamento, corte de 20% no orçamento destinado às funções na sede e o retorno obrigatório ao trabalho presencial em 23 de junho, salvo casos judicialmente protegidos.

De acordo com o documento divulgado pelos Correios, a redução nas receitas obtidas com encomendas internacionais, além do aumento nos custos com precatórios e ações judiciais, pressionou bastante os resultados da empresa.

A direção afirma que essas ações buscam fortalecer os investimentos futuros e garantir a sustentabilidade financeira. 

No entanto, muitas dessas medidas impactam diretamente os trabalhadores, como a suspensão das férias e a redução da jornada com corte salarial, o que tem causado insatisfação entre alguns funcionários. As ações são vistas por eles como retrocessos nos direitos conquistados.

A empresa garante que essas mudanças são temporárias e reforça seu compromisso com a transparência e o diálogo. 

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