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➡️ Nesta quinta-feira (15/5), o Tribunal do Júri de Ijuí realizou um julgamento popular e condenou duas das cinco pessoas acusadas de planejar e executar o assassinato de Ana Lúcia Rodrigues, aos 41 anos, moradora da Faixa Velha, em Ijuí.

Mulher é executada a tiros dentro de casa, na localidade conhecida como Faixa Velha

Ana Lúcia foi morta a tiros dentro de sua própria casa na manhã de sexta-feira, 8 de outubro de 2021. Naquele dia, ela tinha acabado de deixar sua filha na escola. Nesse momento, um dos acusados se aproximou do local, que também tinha um bar, fingindo ser um comprador, e disparou contra ela.

Ela conseguiu correr até um quarto da casa, mas o suspeito entrou na residência e a perseguiu. Ana Lúcia foi atingida por três tiros e morreu ali mesmo.

As investigações da Polícia Civil mostraram que o crime tinha relação com uma disputa entre traficantes. Os suspeitos, que eram de fora da cidade e tinham entre 19 e 23 anos, foram indiciados e passaram a responder na Justiça como réus.

São eles Gleicy Hengen da Rosa, Jienifer Vitória dos Santos Soares, Diego Fernando Sávio da Cunha, Lauri Sávio da Cunha e Jhonata Santos. Segundo o inquérito, eles agiram juntos sob ordens de uma pessoa presa na Modulada.

Na sessão desta quinta-feira, os jurados condenaram os corréus Jhonata Santos e Gleicy Hengen da Rosa por homicídio qualificado e porte de armas. As penas foram de 20 anos cada: 16,6 anos pelo homicídio e 3,6 anos pelo porte de armas. O Jhonata continua preso, enquanto Gleicy pode recorrer em liberdade por estar grávida.

Durante o julgamento, ficou claro para os jurados que Gleicy e Jhonata Santos participaram da execução da mulher na manhã do dia 8 de outubro de 2021. Eles estavam ali depois que Ana Lúcia chegou em casa após deixar a filha pequena na escola; um deles fingiu ser um comprador no bar próximo ao local e atirou nela, que tentou escapar, mas foi perseguida até o quarto e atingida por vários tiros.

Os outros três réus — Jienifer Vitória dos Santos Soares, Diego Fernando Sávio da Cunha e Lauri Sávio da Cunha — ainda serão julgados em uma sessão separada. Segundo o Ministério Público (MP), eles também participaram do crime junto dos ora condenados cumprindo ordens de recluso da Penitenciária Modulada da cidade.

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