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Irmãos são condenados por matar e concretar corpo de jovem em churrasqueira, em Horizontina

A acusação é de que os réus mataram a vítima com um tiro na cabeça, cortaram os membros superiores e inferiores, queimaram o corpo e concretaram os restos mortais em uma churrasqueira. O corpo foi achado 18 dias depois.

Matéria Publicada em: 27/04/2019
Tomada de depoimento de um dos réus pelo juiz Danilo José Schneider Júnior. Foto: Gabriel Mafra/Foro de Horizontina.

O Tribunal Popular do Júri da Comarca de Horizontina considerou culpados os irmãos Alan Diego Heissler e Luís Felipe Heissler, pela morte de Jaciele Daiane Silva dos Santos, aos 22 anos.

O julgamento foi realizado na Câmara de Vereadores de Horizontina e presidido pelo juiz Danilo José Schneider Júnior, titular da 1ª Vara Judicial do Foro da Comarca.

Para Alan, ex-companheiro da vítima, foi fixada a pena de 22 anos e seis meses de reclusão em regime inicial fechado. Foi condenado por homicídio qualificado, motivo torpe, mediante simulação e feminicídio, além de ocultação de cadáver. O magistrado decretou a manutenção da prisão do réu.

O irmão, Luís Felipe, respondeu pelo crime de ocultação de cadáver e a pena foi estabelecida em 2 anos, 6 meses e 10 dias de reclusão. A pena foi substituída por Prestação de Serviços à Comunidade e prestação pecuniária no valor de 2 salários mínimos.

Caso

Os irmãos foram acusados da morte de Jaciele Daiane Silva dos Santos, aos 22 anos. Segundo a denúncia do Ministério Público (MP), a vítima e o acusado Alan Heissler conviveram em união estável por 5 anos e estavam separados há mais de um ano, quando foram deferidas medidas protetivas em favor de Jaciele.

Na data do homicídio, 5 de outubro de 2015, ela foi atraída por Alan até a casa dele com a promessa de receber um notebook. A denúncia apontou que os irmãos planejaram o assassinato dela, pois Jaciele se negava a reatar o relacionamento.

A acusação é de que eles a mataram com um tiro na cabeça, cortaram os membros superiores e inferiores, queimaram o corpo e concretaram os restos mortais em uma churrasqueira. Os policiais só descobriram o que houve 18 dias depois, em uma vistoria na casa.

Fonte: TJRS

Twitter - @IjuíNews 

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