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Prefeitura de Santo Ângelo nega ter aplicado 260 vacinas da AstraZeneca vencidas

Manifestação ocorreu após reportagem da Folha de São Paulo apontar que o município ficou em primeiro lugar na lista das cidades gaúchas com o maior número de imunizantes aplicados fora da validade.

Matéria Publicada em: 03/07/2021
Imagem reproduzida do site da Folha de São Paulo.

A Prefeitura de Santo Ângelo afirmou ter aplicado todas as vacinas que recebeu com a fórmula da AstraZeneca dentro do prazo de validade estabelecido pelo fabricante, seguindo as orientações da bula.

De acordo com a nota, assinada pelo gestor do SUS da Secretaria Municipal de Saúde, Flávio Christensen, devido à demanda e adequação à nova realidade, o município, de início, fazia o controle das planilhas de forma manual. Após a digitalização, porém, dois lotes não foram mais encontrados, para fins de registro, no sistema do Ministério da Saúde, o que acabou inviabilizando o preenchimento e a finalização do programa. Por conta dessa inconsistência, foram lançadas vacinas de 2ª dose com o lote da 1ª, que já havia sido utilizado em fevereiro, o que explica o apontamento, equivocado, de que as vacinas já haviam vencido.

O documento também ressalta que nas carteiras de vacinação dos usuários consta corretamente o número do lote e a data da imunização.

O esclarecimento ocorreu após um levantamento do site da Folha de São Paulo, divulgado nessa sexta-feira (2/7), apontar que o município ficou em primeiro lugar na lista das cidades do Rio Grande do Sul com o maior número de imunizantes da Astrazeneca supostamente aplicados fora da validade.

Conforme a publicação, 806 – de um total de 26 mil – doses foram aplicadas nessa condição em 66 cidades gaúchas, sendo 260 em Santo Ângelo e 86 em Porto Alegre.

Além da prefeitura de Santo Ângelo, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Porto Alegre também se manifestou. Em nota, o órgão disse que está acompanhando o caso, uma vez que recebeu, em 25 de janeiro, um dos lotes informados na reportagem como tendo o prazo vencido. Ainda segundo a pasta, caso isso se confirme, as pessoas que receberam as doses serão informadas e revacinadas, como prevê o Plano Nacional de Vacinação Covid.

Ainda durante a tarde, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) havia se posicionado. Na ocasião, a pasta afirmou, também por meio de nota, que vinha fazendo a conferência em relação aos imunizantes que possam ter sidos administrados fora do prazo de validade. A Secretaria também aguarda manifestação do Plano Nacional de Imunização (PNI).

Além disso, o órgão esclareceu que, caso sejam identificadas doses aplicadas com qualquer insegurança em relação a eficácia – quer seja pelo prazo de validade ou pela conservação – , há como adotar planos de contingência e segurança.

Em relação aos prazos de validade das vacinas, a secretaria destacou que o tempo foi estabelecido num momento em que não existia conhecimento científico para prazos mais longos e esses dados vêm sendo atualizados constantemente, citando o exemplo do que aconteceu com a vacina da Janssen, que teve o prazo de validade aumentado de três para quatro meses e meio.

Matéria publicada no site da Rádio Guaíba

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