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Réu por homicídio no Super Laçador presta depoimento em audiência na 1ª Vara Criminal hoje

Audiência de instrução e julgamento, às 13h30, terá depoimentos do réu Juliano Almeida, 29, que responde pelo assassinato do açougueiro Ismael Rebello de André, 47, em 19/9/21, e de testemunhas.

Matéria Publicada em: 17/03/2022
Advogado José Elias na apresentação do réu Juliano de Almeida à Polícia. Fotos: Abel Oliveira/arquivo.

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O réu por homicídio no Supermercado Laçador, crime da manhã do dia 19 de setembro de 2021, presta depoimento ao juízo da 1ª Vara Criminal na tarde hoje (17/3).

A audiência de instrução e julgamento ocorre a partir das 13h30min, quando serão ouvidos o acusado Juliano Almeida, de 29 anos, que responde pelo assassinato a tiros do açougueiro Ismael Rebello de André, aos 47 anos, e testemunhas.

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(Advogado José Elias apresentou o autor Juliano de Almeida à Polícia. Fotos: Abel Oliveira)

O crime

Na manhã do dia 19 de setembro de 2021, no interior do Supermercado Laçador, o réu matou a tiros o colega de empresa açougueiro Ismael Rebello de André, então com 47 anos de idade. A vítima, em liberdade condicional, e o acusado teriam se desentendido anteriormente.

Dias após o crime, o advogado criminalista José Elias apresentou o autor à Polícia, quando ele acabou preso por força de determinação judicial.

Juliano de Almeida confessou ter matado o açougueiro. Disse que após o crime fugiu e dispensou a arma em um rio.

O criminalista José Elias, sem dar muitos detalhes do que conversou com seu cliente sobre os fatos, destacou que Juliano é uma pessoa de bem, que trabalha no matadouro da empresa, com carteira assinada, mas que tinha desentendimentos com a vítima.

À Polícia, o réu disse que costumeiramente andava armado, visto que trabalhava em propriedade rural, no abate de animais e no transporte de carnes.

Na noite anterior aos fatos, o autor e a vítima se desentenderam em uma confraternização da Semana Farroupilha ocorrida na área de festas do próprio mercado.

No início da manhã de domingo, Juliano de Almeida foi ao mercado e encontrou-se com a vítima. Alegou que na iminência de ser agredido efetuou os disparos que mataram o açougueiro Ismael André.

Fotos/vídeos: Cópias não autorizadas | Lei nº 9.610/98.

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