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Brasil tem segundo caso de varíola do macaco confirmado

Residente do interior de São Paulo, homem de 26 anos viajou recentemente por Portugal e Espanha. Ele acabou diagnosticado, em mais um caso importado da doença.

Matéria Publicada em: 12/06/2022
Imagem meramente ilustrativa | Créditos:

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O governo de São Paulo confirmou neste sábado (11/6) o segundo caso de varíola do macaco no estado e no Brasil. O infectado é um homem de 29 anos, que viajou recentemente por Portugal e Espanha, e teve os sintomas e as primeiras lesões na pele ainda na Europa. Por isso, as autoridades sanitárias consideram o caso importado. 

De acordo com o governo, o resultado positivo só foi confirmado por um laboratório espanhol após o desembarque no Brasil, ocorrido no dia 8 de junho. Ele está isolado em sua residência em Vinhedo, interior de São Paulo e a Vigilância Epidemiológica do município e do estado monitora o paciente e seus  contatos.

O primeiro caso da doença no país foi confirmado nesta quinta-feira (9), em um morador da capital paulista, de 41 anos, que também passou pela Europa antes de ser diagnosticado. Ele está internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas e tem boa evolução do quadro clínico. O governo estadual e a Prefeitura de São Paulo também investigam desde a semana passada o caso em uma mulher de 26 anos, também moradora da capital.

Depois da confirmação do primeiro diagnosticado do Brasil, o Ministério de Saúde informou na noite da última sexta-feira (10) que investiga outros nove pacientes com suspeita da infecção. Até a quinta-feira (9), 1.262 casos foram confirmados em 31 países. Oficialmente, Inglaterra, Espanha e Portugal lideram no número de casos. 

Este é o maior surto global de varíola do macaco fora do continente africano. A OMS (Organização Mundial da Saúde) tenta entender como um vírus considerado de difícil transmissão entre humanos está se propagando em uma dinâmica nunca antes observada.

Até então, os poucos casos registrados fora da África estavam associados a viagens e raramente havia transmissão secundária – as infecções ficavam restritas à casa do paciente.

Crédito Imagem | R7

Seiko DDD