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Postado por ABEL OLIVEIRA
O juiz Eduardo Giovelli, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Ijuí, decidiu pronunciar a ré Isabel Cristine Santos Gonçalves, de 51 anos de idade, admitindo imputação feita pelo Ministério Público (MP) de que ela matou a tiros o ex-companheiro, o bombeiro aposentado Abílio Antônio Porto da Silveira, aos 55 anos, na noite de 10 de março de 2020 em uma pista de rodeios de Coronel Barros.
Com a decisão do magistrado, Isabel Cristine deve ir a júri popular por homicídio duplamente qualificado; pelo motivo torpe e pelo recurso que dificultou defesa do ofendido. Na mesma sentença, o juiz admitiu também a acusação de incêndio da casa habitada da vítima.
O julgamento perante o Tribunal do Júri ocorre quando o juiz do processo se convence da materialidade do fato (crime) e de indícios suficientes de autoria ou de participação. A decisão pela pronúncia é meramente processual e nela não há análise profunda do mérito.
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Os crimes
Segundo o Ministério Público (MP), na data de 10 de março de 2020 (terça-feira), por volta das 21h, no complexo de um rodeio crioulo, no Rincão dos Casalini, no interior de Coronel Barros, a ré Isabel Cristine, utilizando ao que consta um revólver calibre 38, matou com vários tiros seu ex-companheiro Abílio Antônio Porto da Silveira.
Anota o MP que no dia dos crimes a ré se deslocou de carro de Ijuí para Coronel Barros tendo como destino o parque de rodeios, porque sabia que a vítima estava lá. Depois de breve conversa com Abílio, Isabel o matou com quatro tiros.
No mesmo dia, logo após a prática do homicídio, no local de residência de Abílio, no Passo da Cruz, a ré incendiou tudo; o fogo destruiu mobílias, causou prejuízo para a proprietária do imóvel, matou animais (uma vaca de leite, dois terneiros, dois porcos, três cães e algumas galinhas), e queimou um automóvel e uma motocicleta que estavam no galpão.
A assassina Isabel Cristine foi presa em flagrante delito logo após os fatos, com a arma do crime e sob efeito de medicamentos. Ela passou pouco tempo na cadeia. Cinco meses depois, em agosto, foi posta em liberdade provisória mediante cautelares diversas. Ela segue em liberdade, mas fora do RS.
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