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Na página do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é possível conferir o resultado detalhado da eleição municipal em Ijuí. E o cenário analisado na disputa para vereador é aparentemente contraditório.
Um exemplo analisado pelo Ijuí News é o caso da candidata Ana Carolina (PSD) que com apenas 2 votos conquistados é considerada suplente de vereador, podendo participar da fila para eventual assunção à cadeira. O mesmo não acontece com candidatos que fizeram dezenas de votos. Por exemplo, Isma Pereira (Republicanos) somou 246 votos, mas é considerado não eleito e sem perspectiva de chegar à Câmara.
Embora seja muito improvável, ao menos em teoria, Ana Carolina poderia um dia se tornar vereadora se todos os correligionários melhor classificados ficassem impedidos de assumir a vaga por quaisquer razões. Isma Pereira, não.
Isso acontece, segundo a legislação eleitoral, por diferenças no desempenho dos respectivos partidos na eleição proporcional. As regras estabelecem que para alguém ser considerado um possível substituto, é necessário que seu partido ou federação tenha conseguido eleger pelo menos um representante. Quando isso ocorre, automaticamente todos os demais candidatos da mesma legenda ou federação são classificados como suplentes e passam a figurar em uma lista por ordem decrescente de votação. Nessa situação, o futuro vereador não precisa ter atingido nenhum patamar mínimo de votação.
Já os partidos ou federações que não emplacaram nenhum nome na Câmara não formam uma "lista de espera" porque, simplesmente, não existe uma vaga original a ser ocupada, como é o caso de Isma Pereira.
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