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Casal foi morto em casa após churrasco com o sobrinho, que precisava de dinheiro para drogas

Perícia indicou traumatismo craniano nas vítimas, lesões provocadas por instrumento contundente (ferramenta), enquanto dormiam.

Matéria Publicada em: 22/11/2024
Sobrinho (foto colorida) está preventivamente. Fotos: Reprodução.

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A Polícia Civil (PC) de Ijuí encaminhou à Justiça o inquérito policial da morte do casal Rosangela Terezinha Prates Antonello, aos 55 anos, e de Ademir dos Santos Silva, aos 43, companheiro da mulher, crimes descobertos nos dias 8 e 9 do mês de outubro de 2024, em uma residência da Rua Cristóvão Colombo, entre os bairros Boa Vista e São José.

No relatório final das investigações, a autoridade policial sugere que o sobrinho das vítimas, Renan Chaves Prates, de 30 anos, tenha cometido os crimes, de forma qualificada, enquanto elas dormiam. A PC tem convicção por conjunto probatório robusto da autoria e do agir solo do suspeito.

Segundo a Polícia, as vítimas e o autor  cearam um churrasco juntos, possivelmente no feriado de 7 de Setembro, sendo que depois o sobrinho as matou com golpes de instrumento contundente (ferramenta) quando já se encontravam dormindo. A motivação encontrada pela investigação foi a situação financeira precária do autor, usuário de drogas, que precisava de dinheiro. Ele até já havia esvaziado o apartamento em que residia com a venda/troca de objetos por entorpecentes. Mesmo não tendo confessado os crimes, a Polícia diz que o caderno probatório não deixa dúvidas da autoria, e de que agiu sozinho matando e ocultando os cadáveres.

Depois da mortes, Renan teria passado a responder mensagens em nome do tio Ademir, pedindo dinheiro para o tratamento da tia Rosangela, com a alegação de que ela estaria hospitalizada em Passo Fundo, justificando assim a ausência de ambos.

O relatório ainda diz que o sobrinho chegou a comercializar alguns bens do casal e usufruir de outros como; dinheiro arrecadado com pedidos de ajuda, venda de veículo etc.

A Justiça deve dar vistas ao Ministério Público (MP) sobre a conclusão das investigações para que este se manifeste sobre oferecimento de denúncia, arquivamento ou solicitação de novas diligências.

Renan Chaves Prates está preso preventivamente desde a descoberta dos corpos em decomposição; o da mulher em um banheiro lacrado, na noite de 8 de outubro, e o do homem, no dia seguinte, concretado no pátio da mesma residência.

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